Contrate PJ dentro da Legalidade

Como contratar PJ sem criar vínculo empregatício: 5 cláusulas essenciais

April 15, 20254 min read

Se você é empresário ou gestor e precisa contratar prestadores PJ, aqui vai uma verdade dura: nota fiscal sozinha não protege ninguém. Mesmo com CNPJ ativo, um contrato mal feito pode gerar vínculo empregatício, e isso significa multa, dor de cabeça e prejuízo.

A única forma de evitar surpresas jurídicas é com um contrato bem estruturado — um que deixa muito claro que a relação é de prestação de serviço, não de emprego.

Neste artigo, você vai descobrir as 5 cláusulas que todo contrato com PJ precisa ter. É o caminho mais direto pra contratar com liberdade e segurança jurídica.

1. Especifique o serviço com clareza

Nada de “consultoria geral” ou “apoio administrativo”. O contrato precisa definir exatamente o que será entregue, como, quando e com que objetivo.

Inclua:

  • Escopo detalhado

  • Critérios de entrega

  • Prazos claros

  • Descrição objetiva da atividade

Exemplo:
"Consultoria de marketing digital com foco em SEO, incluindo 2 reuniões mensais, análise de performance e entrega de relatórios em PDF."

Isso mostra que há prestação de serviço, e não função empregatícia camuflada.

2. Deixe explícita a autonomia do prestador

Esse é o coração do contrato PJ.

Você precisa deixar claro que o prestador:

  • Não tem horário fixo imposto pela empresa

  • Não responde hierarquicamente a nenhum gestor

  • Usa seus próprios métodos, sem ordens diretas

Exemplo de redação:
“O contratado poderá exercer suas atividades nos horários e dias que considerar convenientes, não estando sujeito à jornada de trabalho da contratante.”

Essa cláusula serve pra afastar o principal elemento que caracteriza vínculo empregatício: subordinação.

3. Reforce que não há exclusividade

Se você exigir que o PJ trabalhe só pra você, parabéns: acabou de criar mais um indício de vínculo.

Inclua no contrato uma cláusula que deixe claro que:

  • O prestador atua de forma independente

  • Pode prestar serviços para outras empresas

  • Não há cláusula de exclusividade, salvo exceções pontuais (com prazo limitado)

Dica:
Se houver exclusividade temporária por demanda estratégica, ela deve ser limitada por tempo e escopo.

4. Responsabilidade tributária é do PJ

Se você não escrever isso no contrato, já começa perdendo.

O contrato precisa declarar que:

  • O prestador emite nota fiscal regularmente

  • Ele é responsável por pagar seus impostos

  • A contratante não assume responsabilidades previdenciárias

Exemplo de cláusula:
“O contratado compromete-se a arcar com todos os tributos incidentes sobre a atividade, isentando a contratante de qualquer responsabilidade tributária ou trabalhista.”

Essa cláusula isola sua empresa de qualquer responsabilização fiscal indevida. É blindagem pura.

5. Defina prazos e como o contrato pode ser encerrado

Sem isso, qualquer rescisão se torna um problema.

O contrato precisa indicar:

  • Data de início e prazo de vigência

  • Condições de renovação

  • Formas de rescisão (motivos, aviso prévio, penalidades)

  • Tratamento de pendências (serviços prestados, valores devidos)

Dica extra:
Sempre inclua uma cláusula de “rescisão unilateral” com aviso mínimo de 10 a 30 dias. Isso protege ambas as partes.

O que pode dar errado sem essas cláusulas?

Se você acha que esses pontos são “detalhes contratuais”, aqui vai a realidade nua e crua: sem essas cláusulas, você pode contratar um passivo trabalhista de brinde.

Veja os principais riscos:

  • Multa por vínculo empregatício reconhecido:
    Se a Justiça entender que havia subordinação, pessoalidade, habitualidade e onerosidade, você pode ser condenado a pagar:

    • FGTS retroativo + multa de 40%

    • Férias + 13º salário

    • INSS não recolhido + encargos

    • Verbas rescisórias completas

  • Ação trabalhista mesmo com nota fiscal:
    A emissão de NF
    não exclui o vínculo, se o comportamento da relação for de empregado.

  • Problemas com a Receita Federal:
    Contratar PJs sem contrato claro pode gerar questionamento fiscal e até autuação por parte da Receita.

  • Perda de reputação e segurança jurídica:
    Um processo público pode afetar sua marca, sua cultura e sua capacidade de atrair talentos.

Contém: Contrato de trabalho: o que é e para que serve?

Evite o risco: contrato é proteção, não burocracia

Contratar como PJ pode ser uma escolha estratégica — desde que seja feita com inteligência jurídica.

Essas 5 cláusulas não são detalhes técnicos: são a linha tênue entre a liberdade contratual e um passivo trabalhista inesperado.
Ignorar qualquer uma delas é como assinar um contrato de olhos fechados.

Se você quer construir relações profissionais sólidas, seguras e sem risco de vínculo disfarçado, o contrato é o ponto de partida.
E o Método PJ é o caminho pra fazer isso do jeito certo.

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Mais liberdade, menos risco, contrato de verdade.

Tarcísio Miranda

Contador há mais de 30 anos, nascido em Recife PE, CEO de 8 empresas e Fundador do Método PJ.

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